segunda-feira, 30 de março de 2015

Pará: A obra-prima da Amazônia na WTM Latin América

O Pará é a entrada principal para um dos destinos turísticos mais desejados do mundo, a Amazônia. Detentor de cerca de 50% de todos os atrativos naturais da Pan-Amazônia, o estado localiza-se na região Norte do Brasil e é considerado a Obra-Prima da Amazônia. Repleto de ricas manifestações culturais, de gastronomia exótica e belezas naturais, o Pará oferece inúmeras opções para sua viagem, nos segmentos de cultura, natureza, sol e praia, eventos e negócios, experiências repletas de diversidade, sustentabilidade, originalidade, autenticidade e criatividade.

Uma excelente oportunidade para quem deseja conhecer melhor o Pará é a WTM Latin America, o mais importante evento business-to-business (B2B) da América Latina, que acontece de 22 a 24 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP). Durante o evento a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) vai apresentar os produtos das principais regiões turísticas do Pará: Belém, Marajó e Tapajós. 

A exposição do Pará vai ser no estande A10, compartilhado com o Ministério do Turismo. Confira alguns motivos para visitar o estande do Pará:

NATUREZA

A natureza foi generosa com o Pará, com a combinação de fatores marcantes de vários ecossistemas, onde o predominante é o amazônico. Rios, praias, mangues, florestas, campos alagados, vastíssimos elementos de fauna e flora fazem da região amazônica única no mundo, e o Pará foi premiado com a presença destes elementos. Cada região turística do estado apresenta diferentes características, que combinadas formam um mosaico de formas de se relacionar e vivenciar estes elementos, fatores que influenciam também na cultura, culinária, história e economia de cada canto do estado.

O homem da Amazônia, no Pará, tem uma relação curiosa com as águas, seja em busca da sua sobrevivência na pesca, seja no ir e vir diário, que faz dos rios a sua rua e das embarcações seu principal meio de transporte. Essa vida em função dos elementos da natureza é um dos fatos que mais atrai visitantes que desejam conviver com a cultura essencialmente amazônica presente no Pará. Seja na pesca esportiva, turismo ecológico e de aventura ou na vivência de experiências, os fatores naturais atraem a atenção dos visitantes que desejam desfrutar do turismo no estado.

CULTURA


No Pará a cultura é refletida em inúmeros eventos nos 144 municípios do estado. Carimbó, síria, lundu, retumbão, calypso, tecnobrega e tantos outros ritmos fazem do povo um dos mais festivos do Brasil. A gastronomia é original, criativa, autêntica e marcada por grande diversidade. É mais que uma prática alimentar, é um ritual que mistura as heranças indígenas, africanas e européias que marcam a origem histórica e étnica dos habitantes locais. Tacacá, maniçoba, pato no tucupi e uma variedade de frutos, entre os quais açaí, bacuri e cupuaçu merecem referência, conformam uma gastronomia exótica, rica em cores aromas e sabores únicos, só encontrados na obra-prima da Amazônia. Soma-se a esse aspecto a criatividade do paraense, seja para a literatura, artes plásticas, artesanato, música e outras formas de expressão, que tem grandes expoentes. A religiosidade é muito forte, em especial a cristã, que tem no Círio de Nazaré sua principal manifestação, traduzida todo mês de outubro em procissões e romarias, a procissão do segundo domingo, por exemplo, envolvendo mais de dois milhões de pessoas tem quase 220 anos.


SOL E PRAIA

Sol e praia é um segmento muito convidativo a quem quer conhecer o Pará. A abundante presença das águas no território paraense é responsável pela formação de belíssimos recantos naturais, seja em praias formadas pelos rios ou mesmo no litoral atlântico e ainda em igarapés de águas calmas e geladas. As possibilidades são diversas: praias litorâneas como Atalaia e Corvina, em Salinópolis, Marudá, em Marapanim e praia da princesa na vila de Algodoal, na ilha de Maiandeua em Maracanã, Ajuruteua, em Bragança, praia do Pesqueiro no Marajó. Também são encantadoras as praias de rios, a exemplo do Morubira, Chapéu Virado, Paraíso e outras na ilha de Mosqueiro, praia do Amor, na Vila de Alter-do-Chão, em Santarém, praia do Tucunaré, em Marabá, praia das gaivotas em Conceição do Araguaia, Caripi em Barcarena, e tantas outras que fazem parte do vastíssimo leque de possibilidades para quem deseja curtir o sol e calor que predominam durante o ano inteiro na região.

EVENTOS

Nos últimos anos o Pará vem ganhando maior importância na realização de grandes eventos com a implantação de equipamentos capazes de abrigar congressos, encontros, feiras, simpósios e outros. Neste sentido, merece destaque o Hangar- Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém, um espaço multiuso com uma estrutura ampla e moderna, comparável com a de grandes centros de eventos no restante do país. A estrutura hoteleira e de transporte e acesso também tiveram grande salto de qualidade, capazes de garantir e subsidiar as realizações, colocando o Pará como destaque na rota de eventos no país. Eventos esportivos também possuem destaque no estado, com o estádio Olímpico do Pará e o Parque Aquático da Universidade do Estado do Pará (UEPA), que já receberam importantes disputas como campeonatos nacionais e internacionais.

NEGÓCIOS:

O Pará está na rota do turismo de negócios no Brasil. Oferece excelente infra-estrutura, seja na capital ou nos municípios sedes das principais regiões turísticas, disponibiliza uma rede de hotéis, bares e restaurantes com preços variados e serviços de qualidade. A diversidade de equipamentos turísticos multiuso completa essa estrutura, em meio a atrativos naturais característicos da Amazônia. O que é melhor, tudo isso sem abrir mão da tecnologia dos grandes centros urbanos. O Hangar- Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, Estação das Docas, Pólo Joalheiro, Parque da Residência, Centro Cultural Tancredo Neves, são alguns dos espaços de referência para eventos. Não importa qual a modalidade de eventos, Belém e os principais municípios do Pará estão preparados para recebê-lo, com direito a conhecer ainda a mais genuína gastronomia do Brasil, inesquecíveis manifestações culturais, belas praias de rio, entre outros atrativos do Pará, a obra-prima da Amazônia.

Confira o roteiro que será apresentado na WTM Latin América, de  22 a 24 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP): 

Roteiro sugerido: Pará, a obra prima da Amazônia (8 dias/ 7 noites)

1°dia


Vista aérea da orla de Belém. Foto: João Ramid/Setur-PA
Belém, a síntese da Amazônia brasileira, fundada em 1616, a capital paraense simboliza a integração da Amazônia ao território brasileiro e é a cidade que melhor reflete a identidade amazônica em sua paisagem e em sua cultura. Seu conjunto histórico e arquitetônico guarda os registros de outros tempos e é palco de tradições da cultura viva, mas também um centro de produção de conhecimento e de novas formas de expressão cultural e linguagem artística.


De manhã: ao chegar a Belém, o Pará te convida logo pela manhã, a visitar o Mangal das Garças- parque ecológico onde são reproduzidos os diferentes ambientes da flora amazônica e que integra o Borboletário, o Farol de Belém, o Mirante do Rio e o Museu Amazônico de embarcações típicas.

Almoço: A sugestão é almoçar no restaurante localizado dentro do sítio.

De tarde: já no final da tarde, sugerimos um passeio fluvial pela Baía do Guajará e Rio Guamá, para ter uma vista panorâmica da cidade de Belém, com as ilhas, e as diferentes embarcações. A cidade possui muitas janelas para o rio, como a Estações das Docas, Complexo Feliz Lusitânia e Portal da Amazônia.

Jantar: Para o jantar a cidade oferece excelentes e inúmeros restaurantes com destaque para gastronomia paraense que é reconhecida pelo exotismo dos sabores e da sofisticação dos ingredientes típicos da Amazônia. 

2°dia

Belém

De manhã:no segundo dia, levante bem cedo, e após tomar um café paraense, no hotel, siga rumo ao Complexo Ver-o-Peso que tem sua origem no período colonial e é considerado um dos mais antigos mercado em funcionamento no Brasil, e o primeiro da Amazônia. No mercado, localizado no Centro Histórico, é possível conhecer e comparar os mais diferentes produtos extraídos da floresta e dos rios amazônicos. Depois você pode percorrer as ruas onde Belém nasceu e por onde se expandiu, para identificar os diferentes momentos que ela vivenciou e que são revelados por espaços como Forte do Presépio e o Museu do Encontro, a Catedral da Sé, o Teatro da Paz, o Parque da Residência entre outros.

Almoço: A sugestão é o almoço na Estação das Docas, complexo de antigas docas na beira do rio, com direito a sobremesa nas sorveterias locais para desfrutar os sabores das frutas amazônicas.

De tarde:visite o Museu Paraense Emílio Goeldi, a mais antiga e mais conceituada instituição dedicada a pesquisa da Amazônia e de seus povos, onde exposições temporárias apresentam as muitas faces do seu acervo (etnografia,botânica, fauna, entre outros). Já no final da tarde a sugestão é compras no Espaço São José Liberto. O Espaço São José Liberto é o antigo presídio da cidade, que foi reformado para abrigar o pólo joalheiro, onde é possível encontrar o trabalho de designers paraenses com uso de materiais e pedras preciosas da região, além de uma área dedicada à exposição e venda de artesanato.

Jantar: a sugestão é continuar experimentando a gastronomia paraense nos restaurantes de Belém.


3°dia

Campos alagados do Marajó. Foto: João Ramid/Setur-PA 
Ilha do Marajó, o maior arquipélago fluvial e marítimo do mundo, localizado na confluência do oceano Atlântico e a foz do rio Amazonas. Possui um complexo hidrográfico formado por inúmeros canais, furos, igarapés e lagos, onde a variação de maré superior a 3 metros é um elemento determinante de sua paisagem singular. O patrimônio cultural do Marajó remonta aos seus habitantes originais, os marajoaras, considerados como um dos grupos humanos mais antigos da Amazônia com registros que datam do século V, e reconhecidos pela extraordinária produção ceramista.

De manhã: ás 6h30,a viagem pelo Pará segue para a Ilha do Marajó. O percurso cruza as baías do Guajará e do Marajó e dura aproximadamente 3horas nas embarcações tradicionais da região. No terceiro dia no Pará, passeio pelos principais municípios marajoaras, Soure e Salvaterra, conhecendo o centro das cidades, asa maravilhas dessa ilha. Em Salvaterra, visite a histórica Vila de Joanes, sítio arqueológico do período colonial, e caminhe pela Praia Grande, para observar o dia-a-dia da comunidade, com tempo para banho e almoço na ilha.

Almoço: a sugestão é almoçar nas barracas de praia ou nos restaurantes das pousadas locais.

De tarde: descubra os encantos de Soure, observando o centro da cidade, os casarios antigos que ainda sobrevivem ao tempo. Depois desse maravilhoso passeio, retorne ao hotel no final da tarde. Observe a singularidade do lugar: búfalos caminham tranquilamente pela cidade, servem de meio de transporte e até como montaria para garantir o policiamento dos municípios.

Jantar: à noite, se delicie nos banquetes marajoaras nos restaurantes da ilha. Não deixe de experimentar os pratos típicos: frito de vaqueiro, filé marajoara, feitos com carne, queijo e outros derivados de búfalo. Peixes e frutos da região também são muitos saborosos.

4º dia

Ilha do Marajó

De manhã: Conheça a comunidade e a Praia do Pesqueiro, onde você pode relaxar, tomar banho e almoçar. Sugestão de almoço na própria comunidade do Pesqueiro.
De tarde: reserve à tarde para visitar uma típica fazenda marajoara, todas muito bem localizadas. A fazenda São Jerônimo, por exemplo, já foi cenário de reality show, ensaios fotográficos, documentários, reportagens diversas e oferece de tudo um pouco: trilhas na floresta e nos mangues, canoagem pelo rio, cavalgada, passeio de búfalos, com uma paisagem rica em flora e fauna, igarapés, mangues e exóticas praias desertas. Tome uma água de coco gelada oferecida pelos fazendeiros e deleite-se com as águas mornas da praia, com o privilégio de estar à beira do rio, mas na esquina do oceano.

Jantar: a sugestão é procurar um dos restaurantes da ilha com show de danças folclóricas.

5º dia

Ilha do Marajó

De manhã: Após o café da manhã típico na pousada, aproveite seu ultimo dia no Marajó e faça visitas em ateliê de cerâmica e ao Centro de Processamento do Artesanato do Couro de Búfalo. Depois, retorne ao Porto do Camará e embarque de volta para Belém.

6º dia

Santarém e Alter do Chão

A Região do Tapajós guarda importantes unidades de conservação, que garantem a preservação da floresta densa de terra firme e sítios arqueológicos com registros de antigas civilizações que habitaram a região antes da chegada dos portugueses, com destaque para a cultura tapajônica, com sua sofisticada cerâmica.

Alter do Chão, considerada uma das mais lindas paisagens da Amazônia. No verão amazônico, julho a janeiro, quando chove menos na região, as águas do Tapajós baixam, revelando praias de areias brancas e condições excepcionais para o banho de rio. Na vila é realizada uma das mais antigas e tradicionais festas amazônicas, o Sairé, cuja origem remete ao período colonial e ao sincretismo entre rituais indígenas e ao credo católico.

De manhã: Em seu sexto dia no Pará, pegue um avião em Belém e siga para a região do Tapajós, onde a dica é conhecer o município de Santarém. Sua primeira parada é na bucólica vila de Alter do Chão. Você encontra no local confortáveis hotéis que oferecem estrutura e conforto associados ao clima agradável de quem está à beira do rio, em plena floresta amazônica, mas com toda a tecnologia necessária.

De tarde: Deixe sua tarde livre para descanso, banho de rio ou passeio na praça da vila, onde há lojas que comercializam artesanato produzido por várias comunidades ribeirinhas e tribos indígenas da região. Os municípios de Belterra, guardião da história do ciclo da borracha e Oriximiná, com diversas etnias indígenas, são fonte dessa produção, que também é oriunda de Santarém. Um exemplo são as cuias pintadas de Aritapera, candidatas a patrimônio cultural do Brasil.

Jantar: Para o jantar sugerimos peixes da região, especialmente o tucunaré, costelas de tambaqui, bolinhos de piracuí, omelete de aviú, dentre outros sabores. Na recepção dos hotéis você encontra bons guias com os melhores restaurantes.

7º dia

Santarém e Alter do Chão

Praia de Alter-do-Chão em Santarém. Foto: João Ramid/Setur-PA
De manhã: No sétimo dia no Pará, atravesse o Lago Verde em catraia (canoa tradicional da região) em direção a Serra da Piraoca. Neste lago os antigos habitantes da região, os índios Borari, retiravam a pedra para a produção do muiraquitã, um amuleto verde em forma de sapo, que hoje é um dos símbolos da cultura amazônica. Caminhe por aproximadamente 1 hora até o topo da serra, de onde é possível ter uma espetacular visão do rio Tapajós. De lá, siga até a Floresta Encantada, onde o rio e floresta se misturam de forma incrível. A variedade de espécies nativas é espetacular, crescendo e se desenvolvendo mesmo com raízes submersas. Aprecie o silêncio do lugar, cortado apenas pela sonoridade do encontro do rio com a floresta, o canto das aves e a brisa suave. Se estiver chovendo, proteja-se, mas não deixe de apreciar esse espetáculo à parte, que também é encantador.

Almoço e tarde: Recomendamos almoçar na Praia do Amor, onde turistas do mundo todo apreciam a água esverdeada e fria, o sol brilhante e ainda um delicioso cardápio regado a diversos tipos de peixes.

Jantar: Ao fim do passeio, retorne à Vila de Alter do Chão e se ainda tiver pique, após o descanso, aprecie a noite embalada a muitos ritmos e sons paraenses, nos restaurantes, praças e lanches da orla. Os botos Tucuxi e Cor-de-Rosa, personagens do Sairé, inspiram a musicalidade do lugar.

8º dia

Conjunto Arquitetônico e Histórico-Belterra-Pará-Brasil.
Foto: João Ramid/Setur-PA
Belterra, no oitavo e último dia em terras paraense, o destino agora é Belterra. Belterra, uma vila operária do começo do século XX construída pela empresa americana Ford, para sediar a experiência do plantio de seringueiras para a produção de látex. O projeto foi desativado logo após a 2º Guerra, mas a arquitetura e o urbanismo da cidade sobreviveram hoje reconhecidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN- como patrimônio nacional. Estenda a viagem até a comunidade de seringueiros do Maguari na Floresta Nacional do Tapajós (Flona) e volte a Santarém para o almoço.

De tarde: Você pode fazer um city tour pela parte histórica da cidade de Santarém, para conhecer o seu casario, praças e lojas de artesanato onde se encontram as cestarias das tribos indígenas da região, as cuias pintadas de Aritapera e outras regiões, além da cerâmica tapajônica e as biojóias. Aprecie a paisagem da orla da cidade, com centenas de barcos coloridos aguardando os passageiros que passam por Santarém com destino a vários lugares do mundo.

E a viagem finaliza no mirante do rio Tapajós, de onde se aprecia o espetáculo do encontro das águas escuras e barrentas do rio Amazonas com as águas esverdeadas do Tapajós. Espetacular é o fato de que esses rios se encontram, seguem lado a lado por muitos quilômetros, mas suas águas nunca se misturam.

À Noite: Faça seu deslocamento para o aeroporto de Santarém, em seguida para Belém, de onde você retorna ao seu destino levando inesquecíveis imagens, lembranças de que o Pará é a obra-prima da Amazônia.

Já se programou? 
Então boa viagem ao Pará: A Obra-Prima da Amazônia.

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